O resultado é visto como um forte mandato para a adesão do país à União Europeia e uma derrota para as tentativas de influência de Moscovo. As eleições foram marcadas por um clima de alta tensão, com o governo moldavo e observadores internacionais a denunciarem uma campanha de "interferência maciça da Rússia". A chefe da missão de observadores da OSCE, Paula Cardoso, afirmou que a ingerência russa incluiu "fundos ilícitos canalizados por redes de fachada até às implacáveis campanhas de desinformação". O Kremlin, por sua vez, negou as acusações e criticou as autoridades moldavas por, alegadamente, terem impedido "centenas de milhares" de cidadãos residentes na Rússia de votar.

A Presidente Maia Sandu celebrou a vitória como uma prova de que os moldavos "não foram intimidados" e escolheram um futuro europeu. Líderes da UE, como António Costa e Ursula von der Leyen, saudaram o resultado como uma "mensagem clara" de que o povo moldavo escolheu "a democracia, a reforma e um futuro europeu".

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que "a Rússia não conseguiu desestabilizar a Moldova".

O Bloco Patriótico, de orientação pró-russa e liderado pelo ex-presidente Igor Dodon, ficou em segundo lugar com menos de 25% dos votos, mas contestou os resultados e convocou manifestações.