O Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE) instou a Rússia a "cessar imediatamente todas as operações militares em torno da central" para permitir o restabelecimento das linhas de energia, alertando que uma perda prolongada de energia poderia comprometer a segurança nuclear. Kiev acusa Moscovo de tentar "roubar" a central, ligando-a à rede russa através da construção de 200 quilómetros de linhas elétricas. O Kremlin rejeitou as acusações como "absurdas", afirmando que, por estar sob o seu controlo, é a Rússia que garante a segurança da instalação e que são os "ataques constantes" das forças de Kiev que ameaçam a central. O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, assegurou que não há "perigo imediato" enquanto os geradores funcionarem, mas admitiu que "a situação não é sustentável em termos de segurança nuclear".