O resultado é visto como um forte mandato para a adesão do país à União Europeia, mas a oposição pró-Rússia contesta a validade da eleição.
O Partido da Solidariedade e Ação (PAS), da Presidente Maia Sandu, conquistou mais de 50% dos votos, assegurando a maioria absoluta no parlamento.
A vitória foi celebrada por líderes europeus, como o primeiro-ministro português Luís Montenegro, que afirmou que "a vontade livre do povo em escolher o caminho europeu venceu as pressões e tentativas de ingerência". A missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) corroborou estas preocupações, denunciando uma campanha russa que incluiu "fundos ilícitos canalizados por redes de fachada", ciberataques e "implacáveis campanhas de desinformação". Em contrapartida, o Bloco Eleitoral Patriótico (BEP), liderado pelo ex-presidente pró-russo Igor Dodon, que obteve cerca de 24% dos votos, não reconheceu os resultados e prometeu contestá-los através de protestos e nos tribunais.
Dodon acusou o Ocidente de querer transformar a Moldova num país "anti-Rússia", à semelhança da Ucrânia. O Kremlin também criticou o processo, alegando que centenas de milhares de moldavos residentes na Rússia foram impedidos de votar.
O voto da diáspora foi decisivo, com o PAS a obter 78% dos votos expressos no estrangeiro.












