A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, classificou os incidentes como parte de "uma campanha coerente e crescente para perturbar os nossos cidadãos", afirmando que "trata-se de uma guerra híbrida". Países como a Polónia, Estónia, Roménia, Dinamarca, Bélgica e Alemanha reportaram violações do seu espaço aéreo e sobrevoos de infraestruturas críticas, levando ao encerramento de aeroportos como os de Copenhaga e Munique.
Em resposta, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução a pedir "medidas coordenadas" e a apoiar a criação de um "muro europeu contra drones".
O chanceler alemão, Friedrich Merz, foi direto ao afirmar que a Rússia está "provavelmente" por trás dos alertas, considerando-os "tentativas de desestabilização".
As suspeitas recaem sobre a possibilidade de os drones serem operados a partir de navios da "frota fantasma" russa.
A Rússia, por sua vez, nega veementemente qualquer envolvimento.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou as acusações como infundadas, enquanto o vice-ministro Alexander Grushko acusou a Europa de caminhar "para uma escalada".
Numa linha mais agressiva, Dmitry Medvedev afirmou que os drones devem fazer os europeus "tremerem como animais estúpidos levados ao matadouro".
O próprio Presidente Vladimir Putin abordou o tema com ironia, garantindo não ter drones capazes de atingir Lisboa, pois "não há alvos lá", e acusando as elites europeias de alimentarem a "histeria".












