A tensão atingiu um novo patamar quando as autoridades francesas abordaram e apreenderam o petroleiro "Boracay" ao largo de Brest.

O navio, que zarpou de um porto russo, despertou suspeitas devido às suas manobras e por ter navegado perto da costa escandinava na mesma altura em que foram detetados drones sobre o aeroporto de Copenhaga. O capitão e o imediato, ambos de nacionalidade chinesa, foram detidos, e o capitão será levado a julgamento em França por "recusa de cumprimento". Em reação, o Presidente Macron defendeu a necessidade de uma "política de obstrução" contra estes navios, considerando-a "essencial para aumentar a nossa pressão sobre a Rússia". Anunciou ainda que os chefes de Estado-Maior europeus se reunirão nos próximos dias, em coordenação com a NATO, para "desenvolver ações conjuntas" contra esta frota, que permite à Rússia continuar a exportar o seu petróleo e financiar o esforço de guerra.