"Tivemos um país rezagado: Espanha.
Francamente, talvez devessem expulsá-los da NATO", declarou o presidente norte-americano.
Esta exigência sem precedentes foi aceite por quase todos os aliados, mas o governo espanhol, liderado por Pedro Sánchez, defendeu a necessidade de manter "flexibilidade", comprometendo-se apenas com 2,1% do PIB e focando-se no cumprimento dos requisitos operacionais. A reação de Madrid foi imediata, com vários ministros a reafirmarem o compromisso do país.
A ministra da Defesa, Margarita Robles, sublinhou que Espanha é "um dos aliados mais sérios e mais fiáveis" e que "cumpre com o que diz". Fontes diplomáticas e da Aliança esclareceram que não existem procedimentos para expulsar um Estado-membro, o que torna a ameaça de Trump mais uma tática de pressão simbólica do que uma possibilidade real. No entanto, as palavras do presidente norte-americano são vistas como uma forma de reforçar a sua mensagem de que os EUA "não podem continuar a pagar pela defesa dos outros" e de capitalizar o descontentamento de parte do eleitorado americano, podendo alimentar divisões no seio da NATO.














