O diálogo teve início em agosto, quando Melania Trump enviou uma carta a Vladimir Putin, entregue pessoalmente pelo seu marido, Donald Trump, durante um encontro no Alasca.
Segundo a primeira-dama, a resposta do líder russo foi "positiva", levando ao estabelecimento de uma cooperação para o "bem-estar de todos os envolvidos na guerra". Esta iniciativa pessoal insere-se num dos contextos mais dramáticos do conflito: a deportação forçada de milhares de crianças ucranianas para território russo. Organizações internacionais e investigações, como a da Associated Press, documentaram o rapto de menores, que são subsequentemente submetidos a um processo de "russificação" e, em alguns casos, a adoção forçada, com o objetivo de apagar a sua identidade nacional. A gravidade da situação levou o Tribunal Penal Internacional (TPI) a emitir um mandado de detenção contra Putin por crimes de guerra, acusando-o de responsabilidade pessoal pelos raptos.
Fontes indicam que mais de 19.000 crianças foram "ilegalmente deportadas" para a Rússia ou Bielorrússia.
Ao intervir nesta questão, Melania Trump procura assumir um papel humanitário que, segundo as suas palavras, "transcende a política e deve unir a comunidade internacional".














