A afirmação visa projetar uma imagem de sucesso militar e domínio contínuo no campo de batalha.
Durante uma visita a São Petersburgo para celebrar o seu 73.º aniversário, Putin dirigiu-se ao alto comando militar, afirmando: "Este ano libertámos quase 5.000 quilómetros quadrados de território, 4.900 quilómetros quadrados e 212 localidades".
Este território, embora significativo, corresponde a aproximadamente 1% da área total da Ucrânia.
O chefe de Estado russo elogiou o exército e sublinhou que a Ucrânia está a recuar ao longo de toda a linha da frente, acusando Kiev de, em resposta, atacar "alvos puramente civis em território russo" para "demonstrar algum tipo de sucesso aos seus patrocinadores ocidentais". O chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, reforçou a mensagem de Putin, indicando que as tropas russas "estão a avançar em praticamente todos os setores", com os combates mais intensos a ocorrerem nas direções de Pokrovsk e Dnipropetrovsk, onde o comando ucraniano terá enviado as suas reservas estratégicas.
Estas declarações fazem parte de um esforço contínuo do Kremlin para gerir a narrativa da guerra, transmitindo uma imagem de progresso e força tanto para o público interno como para a comunidade internacional, apesar dos custos humanos e materiais elevados do conflito.














