Incluída nas negociações do próximo pacote de sanções, a proposta, a que a Euronews teve acesso, obrigaria os funcionários das missões diplomáticas e consulares russas, bem como os seus familiares, a notificar com pelo menos 24 horas de antecedência qualquer deslocação para um Estado-membro diferente daquele onde estão acreditados. A notificação teria de especificar o meio de transporte e os pontos de entrada e saída, ficando o país de destino com a prerrogativa de autorizar ou recusar a passagem. O Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE) justifica a medida argumentando que diplomatas russos estão "frequentemente envolvidos em atividades que contribuem para a agressão da Rússia contra a Ucrânia", incluindo a disseminação de propaganda e a facilitação de "operações coordenadas de manipulação informativa". O SEAE sustenta que a restrição não viola a Convenção de Viena, pois não limita os movimentos dentro do país de acreditação.
A República Checa tem sido uma das principais impulsionadoras da medida, já tendo implementado restrições a nível nacional.
A aprovação da proposta a nível da UE exige, no entanto, a unanimidade dos 27 Estados-membros, e a sua aplicação seria assimétrica, com cada capital a decidir individualmente sobre a autorização de entrada.














