Os ataques, descritos pelas autoridades ucranianas como dos mais concentrados desde o início da guerra, visam deliberadamente enfraquecer a resiliência do país à medida que as temperaturas descem.

O Ministério da Defesa russo afirmou que os alvos são instalações que abastecem as forças armadas ucranianas, mas o impacto sobre a população civil tem sido devastador, com danos em edifícios residenciais e a morte de civis, incluindo uma criança de sete anos em Zaporíjia. Em resposta, o Presidente Volodymyr Zelensky reiterou os apelos urgentes aos aliados por mais sistemas de defesa aérea, como Patriot, NASAMS e SAMP/T, afirmando que são "absolutamente vitais" para proteger as cidades e a infraestrutura crítica. A primeira-ministra Yulia Svyrydenko classificou a ofensiva como "um dos maiores ataques concentrados" contra o setor energético, enquanto a empresa de energia DTEK trabalha para restabelecer o fornecimento, conseguindo repor a eletricidade para mais de 800.000 pessoas em Kiev após um dos bombardeamentos. A estratégia russa parece ser a de infligir o máximo de sofrimento à população civil e criar uma crise humanitária durante o inverno, aumentando a pressão sobre o governo de Kiev e os seus parceiros internacionais.