Esta possibilidade surge num momento em que Trump se manifesta "otimista" em alcançar um acordo de paz, planeando receber o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em Washington para relançar o processo diplomático.
A potencial entrega dos mísseis, com um alcance de até 2.500 quilómetros, é vista como uma poderosa ferramenta de pressão sobre o Kremlin.
Trump afirmou publicamente que poderia usar esta ameaça para levar Vladimir Putin a negociar: "Eu poderia dizer: 'Olhem: se esta guerra não for resolvida, vou enviar-lhes mísseis Tomahawk'".
A Rússia reagiu veementemente, com Putin a declarar que a decisão "destruiria as relações" bilaterais e o vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, a avisar que "pode acabar mal para todos — e, acima de tudo, para o próprio Trump".
Do lado ucraniano, Zelensky vê a medida como uma oportunidade decisiva.
Afirmou que, se Trump fornecer os mísseis e ajudar a alcançar um cessar-fogo, irá nomeá-lo para o Prémio Nobel da Paz.
A Casa Branca, embora reconheça o risco de escalada, parece disposta a usar esta carta como parte de uma estratégia de "paz através da força", acreditando que o sucesso diplomático no Médio Oriente pode criar um precedente para resolver o conflito europeu.














