Putin obtém poder para mobilizar reservistas em tempo de paz para operações no estrangeiro
O governo russo aprovou um projeto de lei que expande significativamente os poderes presidenciais, permitindo a Vladimir Putin mobilizar reservistas não só em tempo de guerra, mas também em tempo de paz, para participarem em operações militares no estrangeiro. A medida surge como uma resposta às dificuldades de recrutamento e ao elevado número de baixas que as forças russas enfrentam na Ucrânia. De acordo com a nota explicativa da lei, as alterações visam eliminar as restrições legais que limitavam a flexibilidade do Ministério da Defesa, uma vez que, embora a Rússia esteja a conduzir "operações de combate muito reais e em grande escala", não foi oficialmente declarada guerra. O presidente da Comissão de Defesa da Duma, Andrei Kartapolov, confirmou que o diploma autoriza o envio de reservistas para o estrangeiro, mencionando especificamente as regiões ucranianas de Sumy e Kharkiv. Com um contingente de mais de dois milhões de reservistas, esta nova legislação permite ao Kremlin "ativar a enorme capacidade de mobilização do país" com muito mais frequência, segundo o vice-presidente da comissão, Aleksey Zhuravlyov. A decisão é vista como uma solução para o défice mensal de tropas, estimado pelo Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) em cerca de 3.500 militares, apesar dos elevados prémios oferecidos para a assinatura de contratos. A nova lei reforça a capacidade de Moscovo para sustentar um esforço de guerra prolongado, contornando a necessidade de uma mobilização geral que poderia ser politicamente impopular.


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