A iniciativa, aprovada com 83 votos a favor, nove contra e uma abstenção, representa um passo significativo para acelerar a desvinculação da UE da energia russa, um objetivo estabelecido após a invasão da Ucrânia. O plano original da UE previa o fim das importações até 2027, mas os eurodeputados defendem agora uma antecipação da data.
A proposta admite exceções limitadas para contratos de curta e longa duração celebrados antes de meados de 2025. Para evitar o contorno das sanções, a resolução propõe também a proibição do armazenamento temporário de gás de origem russa em instalações da UE e a proibição total de importações de petróleo russo e seus derivados a partir da mesma data. Portugal está entre os oito Estados-membros que ainda importam GNL da Rússia e que terão de encontrar alternativas.
Embora a dependência portuguesa seja relativamente pequena, com o gás russo a representar cerca de 4,4% do GNL importado em 2024 (uma queda face aos 15% em 2021), o país terá de se adaptar à nova política.
A proposta será agora negociada com os Estados-membros no Conselho, onde a decisão final será tomada.














