Estas decisões representam um revés para a investigação alemã, que identificou uma célula ucraniana como responsável pelas explosões.
Na Polónia, um tribunal regional de Varsóvia recusou o pedido de extradição de Volodymyr Zhuravliov, um mergulhador de formação detido com base num mandado de captura europeu.
O juiz Dariusz Lubowski argumentou que a parte alemã forneceu apenas “informações muito gerais” e, contextualizando o ato no âmbito da guerra, concluiu que os ucranianos não podem ser considerados terroristas ou sabotadores por, “ao prosseguirem o objetivo de defender a pátria, enfraquecerem o inimigo”.
A decisão foi saudada pelo primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, que comentou: “Caso encerrado”.
Em Itália, a mais alta instância judicial também bloqueou a extradição de outro suspeito ucraniano, Serhii Kuznietsov, anulando uma decisão de um tribunal de recurso e reenviando o caso para reavaliação. O Ministério Público italiano concordou com um dos fundamentos do recurso da defesa sobre a “qualificação jurídica errada” dos factos no mandado de captura.
As explosões de 26 de setembro de 2022 causaram quatro grandes fugas de gás nos gasodutos Nord Stream 1 e 2, que ligam a Rússia à Alemanha.
As investigações na Suécia e na Dinamarca foram arquivadas, mas a investigação alemã prossegue, embora agora enfrente obstáculos significativos para levar os suspeitos a julgamento em Hamburgo.














