A proposta surgiu pouco depois do anúncio da cimeira entre os dois presidentes em Budapeste.

Dmitriev sugeriu que o túnel, com um custo estimado de 8 mil milhões de dólares, poderia ser construído em menos de oito anos e representaria um “marco histórico e simbólico de unidade”.

Numa mensagem dirigida ao empresário Elon Musk, o enviado russo chegou a sugerir que a sua empresa, The Boring Company, poderia executar a obra, reduzindo drasticamente os custos tradicionais.

A ideia não é nova, remontando a projetos do início do século XX e a propostas da era da Guerra Fria, como a “Ponte da Paz Mundial Kennedy-Khrushchev”.

Dmitriev enquadrou a iniciativa numa ofensiva diplomática e económica de Moscovo para restabelecer laços com Washington, afirmando: “Chegou o momento de fazer mais e de conectar os continentes pela primeira vez na história da humanidade”.

O antigo presidente dos EUA, Donald Trump, ao ser questionado sobre a ideia, classificou-a como “interessante”.

Embora não haja confirmação de que o projeto será formalmente discutido, o seu anúncio neste momento reflete a tentativa do Kremlin de se reposicionar como um parceiro estratégico, em vez de um adversário, num momento crucial para as relações internacionais.