A administração norte-americana, liderada por Donald Trump, impôs sanções às duas maiores petrolíferas russas, Rosneft e Lukoil, justificando a medida com a “recusa de Putin em parar esta guerra insensata”.

O Presidente russo, Vladimir Putin, classificou as sanções como um “ato hostil”, mas desvalorizou o seu impacto, afirmando que não terão um efeito “significativo” na economia nacional.

Em resposta, Trump declarou: “Veremos daqui a seis meses”.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, considerou a medida “exclusivamente contraproducente”, assegurando que o país desenvolveu uma “imunidade sólida contra as restrições ocidentais”.

Paralelamente, a União Europeia aprovou o seu 19.º pacote de sanções, que se destaca por visar pela primeira vez o setor do gás russo. As medidas incluem a proibição total da importação de gás natural liquefeito (GNL) russo a partir de 2027, restrições a bancos, bolsas de criptomoedas e à “frota fantasma” de petroleiros usada para contornar sanções anteriores.

A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, afirmou que “é cada vez mais difícil para Putin financiar esta guerra”.

O novo pacote sanciona também empresas na China e na Índia que ajudam Moscovo a contornar as restrições.

A convergência entre os EUA e a UE nesta matéria foi saudada por Volodymyr Zelensky, que a considerou uma “mensagem forte e necessária de que a agressão não ficará sem resposta”.