As acusações intensificam o escrutínio sobre as ligações do partido a Moscovo, num momento em que a AfD regista um forte crescimento nas sondagens. O ministro do Interior do estado da Turíngia, Georg Maier, expressou “crescente preocupação”, afirmando que “a impressão é que a AfD está a trabalhar, com as suas perguntas, a partir de uma lista encomendada pelo Kremlin”.
Segundo Maier, nos últimos 12 meses, o partido fez 47 perguntas parlamentares sobre infraestruturas críticas, com “intensidade e precisão crescentes”, demonstrando especial interesse em tecnologia policial, defesa de drones e áreas militar e de proteção civil. Konstantin von Notz, vice-presidente do comité de controlo dos serviços de informação do Bundestag, foi mais longe, acusando a AfD de formar “uma aliança com vários Estados autoritários” e de colaborar com a Rússia, China e Coreia do Norte para “prejudicar gravemente” a Alemanha.
O objetivo, segundo von Notz, seria ajudar estes estados a “espiar a nossa infraestrutura crítica e a sabotá-la”.
A AfD rejeitou as acusações, classificando-as como absurdas e afirmando que as suas perguntas visam apenas destacar as deficiências nas infraestruturas alemãs, que, segundo o partido, foram negligenciadas pelos governos anteriores.














