A decisão reflete a profunda divergência sobre as condições para um cessar-fogo, apesar de ambas as partes manterem canais de comunicação abertos. A planeada cimeira em Budapeste foi adiada depois de Trump afirmar que não realizaria uma "reunião inútil" sem um caminho claro para um acordo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, mencionou a necessidade de uma "preparação séria".
O principal ponto de discórdia reside nas condições para a paz.
Trump propôs um cessar-fogo ao longo das atuais linhas da frente, uma sugestão que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou um "bom compromisso". No entanto, a Rússia, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, rejeitou um cessar-fogo imediato, insistindo que as "causas de raiz do conflito" devem ser abordadas, o que inclui a renúncia da Ucrânia à adesão à NATO e concessões territoriais. Um funcionário ucraniano anónimo revelou que, durante uma reunião "tensa e difícil", Trump pressionou Zelensky a ceder a região do Donbass. Apesar do revés público, o enviado russo Kirill Dmitriev, durante uma visita aos EUA, manifestou otimismo, afirmando que as partes estão "razoavelmente perto de uma solução diplomática", considerando a mudança de posição de Zelensky como um "grande progresso". A Rússia denunciou publicamente "as tentativas de minar o diálogo construtivo com os Estados Unidos", ilustrando o frágil estado das negociações, onde declarações de progresso são frequentemente contraditadas por posições entrincheiradas e desconfiança mútua.














