Num comunicado, o organismo ucraniano afirmou que os corpos, "segundo a parte russa, pertencem a militares ucranianos".
Agora, médicos legistas e investigadores irão proceder aos exames necessários para a identificação dos corpos sob a autoridade da justiça ucraniana.
As trocas de restos mortais de militares e de prisioneiros de guerra, como a que ocorreu no início de outubro com 185 prisioneiros de cada lado, constituem os únicos resultados tangíveis das negociações entre Moscovo e Kiev desde o início da invasão em grande escala. A Ucrânia já tinha anunciado a recuperação de milhares de corpos em meses anteriores, um sinal da intensidade dos combates na linha da frente. Embora os números oficiais de baixas sejam difíceis de verificar, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou em fevereiro que a Ucrânia tinha perdido mais de 46.000 soldados, enquanto dezenas de milhares de outros estavam desaparecidos ou detidos.














