As medidas visam setores cruciais como a energia e as finanças, além de entidades em países terceiros que auxiliam Moscovo.
A administração dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, impôs sanções às duas maiores empresas petrolíferas da Rússia, Rosneft e Lukoil, congelando os seus ativos nos EUA e proibindo negócios com empresas americanas.
Trump descreveu as sanções como "enormes", mas expressou esperança de que sejam "de curta duração", refletindo o seu desejo de terminar a guerra. Em paralelo, a UE aprovou o seu 19.º pacote de sanções.
Kaja Kallas, Alta Representante da UE, afirmou que "É cada vez mais difícil para Putin financiar esta guerra".
Este pacote inclui a proibição total das importações de Gás Natural Liquefeito (GNL) russo até janeiro de 2027, restrições à chamada "frota fantasma" de petroleiros e medidas contra bancos, bolsas de criptomoedas e empresas na China e na Índia acusadas de ajudar a Rússia a contornar sanções anteriores.
A reação do Kremlin foi desafiadora.
O presidente Putin classificou as sanções dos EUA como um "ato hostil", mas alegou que não teriam um "impacto significativo" na economia russa. Em contraste, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky saudou as medidas, considerando-as uma "mensagem forte e necessária de que a agressão não ficará sem resposta". No entanto, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, anunciou que o seu governo está "a trabalhar em formas de as contornar" [as sanções dos EUA], evidenciando as persistentes divisões na UE.














