Embora o Kremlin já tivesse suspendido unilateralmente a aplicação do tratado em 2016, durante a administração Obama, citando o aumento das tensões, a nova lei formaliza a sua denúncia definitiva.

As autoridades norte-americanas consideravam o pacto um dos pilares da cooperação nuclear pós-Guerra Fria.

O seu fim oficial é agora percebido como "mais um sinal do colapso das estruturas de controlo de armamento entre as duas potências". Esta medida ocorre num contexto de retórica nuclear elevada por parte de Moscovo desde a invasão da Ucrânia em 2022. Líderes ocidentais têm acusado a Rússia de usar essa retórica para intimidação, uma acusação reforçada pela decisão de Putin de colocar as forças nucleares em alerta máximo pouco depois do início da invasão.