Altos funcionários alemães expressaram sérias preocupações sobre as atividades do AfD.
O ministro Alexander Dobrindt afirmou que o partido se comporta como um "partido alemão de Vladimir Putin", demonstrando abertamente proximidade com o presidente russo. Georg Maier, ministro do Interior da Turíngia, acusou o AfD de abusar do seu direito parlamentar de fazer perguntas, notando que estas se têm focado cada vez mais na infraestrutura estratégica e de defesa da Alemanha. "A impressão é que a AfD está a trabalhar, com as suas perguntas, a partir de uma lista encomendada pelo Kremlin", disse Maier.
Ele apontou que no seu estado, o partido apresentou 47 perguntas sobre infraestruturas críticas no último ano com "intensidade e precisão crescentes".
Konstantin von Notz, vice-presidente do comité de controlo dos serviços de informação, foi mais longe, alegando que o AfD formou uma "aliança com vários Estados autoritários", incluindo a Rússia, para "prejudicar gravemente o nosso país".
O AfD rejeitou as alegações, classificando-as como "ridículas" e absurdas, com o copresidente Tino Chrupalla a defender as perguntas do partido como sendo de interesse público para destacar deficiências na infraestrutura alemã.














