Os bombardeamentos noturnos visam sistematicamente enfraquecer a rede elétrica do país à medida que o inverno se aproxima.
Durante uma noite, um grande ataque a Kiev envolvendo mais de 100 drones russos resultou em três mortes — incluindo uma mulher de 19 anos e a sua mãe — e deixou 29 pessoas feridas, entre elas sete crianças.
O autarca, Vitali Klitschko, relatou incêndios em edifícios residenciais no distrito de Desnianskyi.
Noutro ataque, pelo menos seis pessoas morreram em nove regiões.
O Ministério da Energia ucraniano confirmou que a Rússia está novamente a visar sistematicamente instalações energéticas.
Na região de Poltava, infraestruturas de petróleo e gás no distrito de Mirgorod foram danificadas. Svitlana Grinchuk, a ministra da Energia, descreveu uma das recentes vagas de ataques como "massiva". Estas ofensivas estão a causar cortes de energia generalizados, deixando centenas de milhares de pessoas sem eletricidade, água ou gás, especialmente nas regiões da linha da frente.
A estratégia espelha a campanha russa dos invernos anteriores, que visa criar uma crise humanitária ao incapacitar a capacidade do país de fornecer aquecimento e energia.
Em resposta, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reiterou a necessidade de mais sistemas de defesa aérea dos aliados para proteger as cidades e as infraestruturas críticas dos bombardeamentos incessantes.














