Na última semana, a Rússia testou com sucesso duas das suas mais recentes armas com capacidade nuclear: o míssil de cruzeiro de propulsão nuclear ‘Burevestnik’, com “alcance ilimitado”, e o drone subaquático movido a energia nuclear ‘Poseidon’.
O Presidente russo, Vladimir Putin, descreveu o Poseidon como uma “super-arma” incomparável em velocidade e profundidade, afirmando que “não há forma de o intercetar”.
O Kremlin justificou estas ações como uma resposta à “histeria militarista” e aos sentimentos antir russos na Europa.
A reação de Washington foi rápida e contundente. O Presidente Donald Trump anunciou na rede social Truth Social que ordenou ao Departamento de Guerra o “início imediato” de testes de armamento nuclear, algo que os EUA não fazem desde 1992. Trump justificou a decisão como uma necessidade de igualdade estratégica, declarando: “Atendendo ao tremendo poder destrutivo, DETESTO fazer isto, mas não tenho alternativa!”.
A União Europeia condenou os testes russos, com a porta-voz para os Assuntos Externos, Annita Hipper, a afirmar que “este não é um passo na direção certa” e que, em vez de escolher a paz, “Moscovo continua a intensificar o conflito”. A porta-voz da UE distinguiu as ações da Rússia das dos EUA, sublinhando que “as duas situações não são comparáveis”, dado o longo historial americano sem testes com munições reais.













