Esta campanha de bombardeamentos, que recorre a um grande número de drones e mísseis, provocou danos graves e deixou várias áreas sem energia.
Nos últimos dias, a Rússia lançou o que foi descrito como o “terceiro ataque em massa” do mês de outubro contra o setor energético ucraniano.
A companhia privada DTEK, que opera cinco centrais térmicas na Ucrânia, relatou “sérios danos nos equipamentos”, elevando para 210 o número de ofensivas contra as suas instalações desde o início da guerra.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Rússia utilizou “mais de 650 drones e mais de 50 mísseis de vários tipos” nos seus ataques mais recentes.
As ofensivas atingiram cidades como Zaporizhzhia, onde mísseis danificaram edifícios e feriram pelo menos 17 pessoas, e as regiões de Chernihiv e Odessa.
Em particular, a central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa e sob controlo russo, continua a ser um ponto de alto risco. As tentativas de Moscovo de ligar a central à sua própria rede elétrica aumentam o perigo de um colapso, uma vez que a instalação depende de energia externa para arrefecer o combustível nuclear, tendo estado recentemente a funcionar com geradores a diesel durante um mês.













