Vários incidentes na Europa, incluindo detenções e condenações por espionagem, reforçam as preocupações sobre as operações secretas de Moscovo.
Segundo especialistas citados pela ‘Euronews’, o Kremlin recruta “agentes descartáveis” através de redes sociais como o Telegram, aliciando indivíduos vulneráveis para realizar pequenos atos de sabotagem, como incêndios ou vigilância de infraestruturas militares.
Esta abordagem visa gerar instabilidade e medo, diluindo as fronteiras entre paz e conflito.
Na Alemanha, a preocupação é crescente.
Um cidadão germano-russo, Dieter Schmidt, foi condenado a seis anos de prisão por espionagem, acusado de recolher informações sobre alvos militares, incluindo uma base norte-americana onde soldados ucranianos recebem formação. O ministro do Interior alemão acusou o partido de extrema-direita AfD de se comportar como um “partido alemão de Vladimir Putin”, abusando do direito parlamentar para obter informações sobre infraestruturas estratégicas.
Na Ucrânia, foi detido um ex-instrutor militar europeu acusado de espionagem a favor da Rússia, a quem o FSB teria dado instruções para fabricar engenhos explosivos. Além disso, um relatório do centro de estudos britânico Henry Jackson Society expôs como a propaganda do Kremlin se infiltrou nos protestos de agricultores na Europa Central e de Leste, espalhando narrativas anti-ucranianas para enfraquecer a solidariedade com Kiev.













