O Presidente lituano, Gitanas Nausėda, condenou a ação como uma “flagrante violação do direito internacional” e apelou ao reforço da defesa aérea europeia.

Em resposta, dois caças Eurofighter espanhóis, integrados na missão de policiamento aéreo da NATO, foram acionados.

Moscovo negou a violação.

Pouco depois, a Estónia emitiu um aviso contundente.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Margus Tsahkna, afirmou que o país irá “intercetar e abater” qualquer drone ou aeronave russa que viole a sua soberania. Tsahkna lembrou que a NATO tem um protocolo para “defender o seu território desde o primeiro segundo” e que esta não foi a primeira vez que a Rússia testou as capacidades da Aliança.

Estes incidentes ocorrem num contexto de crescente atividade militar russa na região e de ameaças híbridas, como o uso de balões provenientes da Bielorrússia, que levaram a Lituânia a encerrar temporariamente as suas fronteiras e aeroportos.