Estas ações consolidam a Bielorrússia como uma plataforma estratégica para Moscovo e aumentam a instabilidade na fronteira oriental da NATO.

A porta-voz presidencial bielorrussa, Natalia Eismont, confirmou que o sistema de mísseis Oreshnik entrará “ao serviço operacional em dezembro deste ano”.

Esta medida surge após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado a intenção de instalar os mísseis no país vizinho, afirmando que a Rússia estava “pronta para defender a Bielorrússia com todas as forças à sua disposição”. Em paralelo, a Lituânia enfrentou uma série de incursões de balões provenientes da Bielorrússia, alegadamente usados para contrabando de cigarros. O incidente, que interrompeu o tráfego aéreo nos aeroportos de Vilnius e Kaunas, foi classificado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, como uma “provocação” e uma “ameaça híbrida”.

Em resposta, a Lituânia encerrou temporariamente todas as suas fronteiras com a Bielorrússia.

O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, qualificou a reação lituana como absurda, negando que os balões estivessem ligados a ações desestabilizadoras e afirmando que o seu país não tem interesse em agravar as tensões.