A nova lei, aprovada na Duma, autorizará os gabinetes de recrutamento a convocar jovens para exames médicos e outros procedimentos em qualquer altura.

Todos os homens russos entre os 18 e os 30 anos são obrigados a cumprir um ano de serviço militar, embora muitos consigam adiamentos.

Anualmente, são convocados entre 130.000 e 160.000 recrutas.

Desde a invasão da Ucrânia, o efetivo militar russo tem aumentado progressivamente.

Em 2024, o Presidente Vladimir Putin ordenou o aumento do total das fileiras para 1,5 milhões de soldados, e no mês passado afirmou que 700.000 tropas estavam na Ucrânia. Adicionalmente, foi aprovada uma emenda que permite o envio de reservistas contratados para defender infraestruturas críticas, embora as autoridades neguem que esta medida implique uma nova mobilização para a frente de combate. Estas alterações legislativas indicam a preparação do Kremlin para um conflito prolongado, procurando garantir um fluxo constante de pessoal para as suas forças armadas sem recorrer a uma mobilização em massa, que se revelou impopular em 2022.