As forças russas intensificaram a sua ofensiva para cercar este nó logístico vital, enquanto Kiev mobiliza forças especiais para evitar a sua queda, resultando em informações contraditórias e combates ferozes.
A Rússia concentrou um contingente massivo na área, estimado em cerca de 170.000 soldados, com o objetivo de conquistar a cidade, o que representaria uma vitória militar e simbólica de grande importância.
O Presidente Vladimir Putin e o seu Estado-Maior chegaram a anunciar que as tropas ucranianas estariam cercadas em Pokrovsk e Kupiansk, apelando à sua rendição.
No entanto, Kiev rejeitou veementemente estas alegações, classificando-as como "invenções e fantasias".
O Presidente Volodymyr Zelensky admitiu que a situação é "difícil", mas garantiu que se encontra "controlada".
Em resposta à pressão russa, a Ucrânia lançou uma operação de contra-ataque com forças especiais, transportadas por helicópteros, para estabilizar a frente e repelir as infiltrações russas.
Fontes ucranianas afirmam que a operação é supervisionada pessoalmente pelo chefe dos serviços de inteligência militar, Kirilo Budánov. O Kremlin, por sua vez, declarou ter eliminado um grupo de onze soldados das forças especiais ucranianas durante uma tentativa de desembarque, uma afirmação que uma fonte da inteligência ucraniana desmentiu como sendo "tão falsa quanto o relatório de Guerasimov a Putin... de que Pokrovsk estava cercada". A importância estratégica da cidade é sublinhada por analistas, que afirmam que a sua queda permitiria aos russos "avançar para terreno aberto" e comprometeria "uma das principais bases da defesa ucraniana".













