Esta escalada verbal e militar reaviva os receios de uma nova corrida ao armamento, reminiscentes da Guerra Fria.

O Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o sucesso dos testes finais do míssil de cruzeiro de propulsão nuclear Burevestnik, com um "alcance ilimitado", e do drone submarino Poseidon, também com capacidade nuclear, descrito como uma "verdadeira arma do juízo final" capaz de gerar tsunamis radioativos.

Putin afirmou que o Poseidon "não tem análogos no mundo" em termos de velocidade e profundidade. Adicionalmente, foi noticiado que o sistema de mísseis hipersónicos Oreshnik será colocado em serviço na Bielorrússia. Em resposta, o Presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou ao Pentágono que "comece a testar as nossas armas nucleares em pé de igualdade", um passo que não era dado desde 1992.

Trump justificou a decisão "por causa dos programas de testes conduzidos por outros países", referindo-se explicitamente à Rússia e à China.

A sua retórica foi direta: "DETESTO fazer isto, mas não tenho alternativa!".

O Kremlin respondeu que os seus ensaios não violam tratados internacionais e que agirá "em conformidade" se Washington avançar com os testes. A União Europeia condenou os testes russos, afirmando que "este não é um passo na direção certa", mas distinguiu a situação da dos EUA, sublinhando que Washington não realiza testes com munições reais há décadas.