Estas ações, que vão desde a interceção de aeronaves militares a incidentes com drones e balões, levaram a um aumento do estado de alerta no flanco oriental da Aliança Atlântica. A Polónia reportou a interceção de três aviões de reconhecimento russos Ilyushin Il-20 sobre o Mar Báltico numa única semana.

As aeronaves voavam sem plano de voo e com os transponders desligados, representando um risco para a aviação civil.

As autoridades polacas afirmaram que "a repetição destes incidentes sublinha a tensão existente".

Na Alemanha, o aeroporto de Berlim-Brandenburg foi forçado a suspender as operações por quase duas horas devido à presença de drones, incidentes que a UE e a NATO atribuem a operações russas.

Paralelamente, a Lituânia fechou a sua fronteira com a Bielorrússia após repetidas incursões de balões, suspeitos de serem usados para contrabando, mas vistos como uma "ameaça híbrida" e uma "provocação" orquestrada por Minsk e Moscovo.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, expressou "plena solidariedade para com a Lituânia", afirmando que a UE "não a tolerará".

Em resposta, a Estónia avisou que irá "intercetar e abater" qualquer aeronave russa que viole o seu espaço aéreo.

Estas ações são vistas como uma estratégia russa para "atacar a coesão europeia" e testar a prontidão da NATO.