Analistas militares ocidentais consideram que o uso deste sistema em combate real serve para testar as suas capacidades e enviar um sinal de ameaça à Europa.

William Alberque, investigador do 'Pacific Forum', afirmou que "Putin está a aumentar a pressão como parte das negociações", lembrando que o míssil foi concebido para atingir alvos europeus.

O uso desta arma, que pode ser lançada a partir de plataformas terrestres móveis, oferece à Rússia "novas rotas de ataque e maior capacidade de ocultação", tornando as defesas aéreas mais vulneráveis. Kiev aproveitou a revelação para reiterar o seu pedido de mísseis Tomahawk aos EUA, argumentando que o aumento da sua capacidade de longo alcance é essencial para persuadir Moscovo a negociar.