Vários países europeus, como a Bélgica, a Polónia e a Alemanha, reportaram um aumento de atividades hostis, levantando preocupações sobre a segurança interna do continente.
Na Bélgica, o ministro da Defesa, Theo Francken, sugeriu que os recentes sobrevoos de drones sobre bases militares, incluindo uma que armazena armas nucleares americanas, e aeroportos podem ser tentativas de "espionagem" por parte da Rússia. Francken admitiu que, embora não haja "prova formal", os incidentes seguem um padrão semelhante a outras incursões no leste europeu e indicam a utilização de tecnologia sofisticada.
A Polónia também registou um aumento da atividade aérea russa, tendo a sua força aérea intercetado um avião de reconhecimento Ilyushin Il-20 três vezes numa só semana sobre o mar Báltico.
As aeronaves russas voavam sem plano de voo e com os transponders desligados, representando um risco para a aviação civil.
Na Alemanha, um cidadão com dupla nacionalidade germano-russa foi condenado a seis anos de prisão por espionagem, acusado de planear ações contra infraestruturas militares e industriais, incluindo a base onde soldados ucranianos recebem treino. As autoridades alemãs denunciam um aumento de casos de sabotagem e espionagem desde o início da guerra. Analistas comparam estas táticas às do Estado Islâmico, com o Kremlin a recrutar "agentes descartáveis", muitas vezes indivíduos vulneráveis, para executar pequenos atos de sabotagem com o objetivo de gerar instabilidade e medo.











