Esta campanha visa deliberadamente enfraquecer a população civil com a chegada do inverno, deixando milhares de pessoas sem eletricidade e causando "sérios danos" em centrais térmicas.
Só durante uma madrugada, as forças russas lançaram 80 drones contra o território ucraniano, dos quais 61 foram destruídos pelas defesas aéreas de Kiev. Outro ataque noturno envolveu a destruição de 130 drones ucranianos em 14 regiões russas, segundo Moscovo, indicando a escalada mútua de ataques de longo alcance.
A região de Odessa tem sido um alvo recorrente, com infraestruturas portuárias e energéticas a serem atingidas. O governador local, Oleg Kiper, confirmou que, apesar da interceção de alguns drones, outros atingiram os seus alvos, danificando vias de comunicação e instalações de produção de energia. A companhia privada de energia DTEK reportou que as suas centrais térmicas sofreram "sérios danos nos equipamentos", descrevendo os ataques como o terceiro assalto em massa só em outubro.
Desde o início da guerra, as instalações da empresa foram alvo de 210 ofensivas.
O Presidente Zelensky afirmou que a Rússia utilizou mais de 650 drones e 50 mísseis nos seus últimos ataques.
Perante esta ofensiva, a União Europeia prometeu fornecer apoio energético de emergência. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu que "a Ucrânia não enfrentará este inverno sozinha", anunciando um apoio adicional de 127 milhões de euros.











