O Pentágono descreveu a medida não como uma "retirada", mas como um reposicionamento estratégico, argumentando que os aliados europeus aumentaram as suas capacidades de defesa.
Um responsável do exército americano para a Europa e África afirmou que a decisão é "um sinal positivo de maior capacidade e responsabilidade europeia". No entanto, analistas militares e alguns políticos americanos alertam que Moscovo pode interpretar a redução como um "sinal de fraqueza" e uma oportunidade para testar os limites da Aliança no Mar Negro. Em visita à Roménia, a ministra da Defesa francesa, Catherine Vautrin, assegurou que o compromisso de França "não é temporário" e que os 1.500 soldados franceses no país representam "um pilar de estabilidade e de confiança". A França lidera também a Iniciativa Europeia de Aquisição Conjunta, através da qual a Roménia irá adquirir mísseis terra-ar Mistral 3.
Esta mudança na dinâmica da NATO reflete a pressão da administração Trump para que os europeus assumam mais custos e responsabilidades com a sua própria defesa, numa lógica de "menos presença permanente, mais rotação".
A França emerge assim como a principal potência europeia a garantir a dissuasão no território romeno, num momento crítico devido à proximidade com a guerra na Ucrânia.











