O primeiro-ministro húngaro confirmou que irá pedir ao Presidente dos EUA, Donald Trump, uma isenção das sanções impostas às petrolíferas russas Rosneft e Lukoil, argumentando que o seu país, sem acesso ao mar, depende vitalmente das importações de energia russa (85% do gás e 65% do petróleo).
"Qualquer pessoa que apoie a Ucrânia está a apoiar a guerra", declarou Orbán, afirmando que Moscovo quer a paz e é a Europa que insiste no conflito.
Esta posição é vista por Kiev como um "apoio específico" a Vladimir Putin.
O Presidente Zelensky apelou diretamente a Orbán para que não bloqueasse o processo de adesão do seu país, um veto que tem paralisado as negociações.
A Hungria, embora se oponha à entrada da Ucrânia, apoia a adesão dos países dos Balcãs Ocidentais, da Moldávia e da Geórgia, num complexo jogo de equilíbrio diplomático.
A postura de Budapeste cria uma fratura significativa na unidade ocidental, com Orbán a cultivar relações próximas tanto com Trump como com Putin, desafiando a política externa comum da UE e as sanções destinadas a pressionar a Rússia a terminar a guerra.











