O governo italiano convocou o embaixador russo para uma "repreensão formal", condenando as declarações como "vulgares" e "perturbadoras".
O incidente ocorreu após o desabamento parcial da Torre dei Conti, no centro de Roma, que resultou na morte de um trabalhador.
Zakharova reagiu nas redes sociais, ligando o acidente ao apoio de Itália à Ucrânia.
A porta-voz afirmou que "enquanto o governo italiano continuar a desperdiçar o dinheiro dos contribuintes (com a Ucrânia), toda a Itália entrará em colapso: da economia aos arranha-céus".
A publicação gerou indignação em Roma, levando o ministro dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, a convocar o embaixador Alexey Paramonov.
O ministério italiano considerou as declarações "ainda mais inaceitáveis tendo em conta as expressões de solidariedade manifestadas por Itália quando ocorreram acontecimentos trágicos na Rússia".
O governo de Roma assegurou que "Itália não altera a política externa nem os seus sentimentos devido a ataques verbais imprudentes" e que tais declarações apenas reforçam a convicção do povo italiano em defender a Ucrânia.
Segundo o ministério, o representante da embaixada russa reconheceu a vulgaridade das declarações e apresentou condolências pela morte do trabalhador.
Este episódio ilustra a crescente tensão diplomática entre Moscovo e os países europeus que apoiam Kiev, com a Rússia a utilizar uma retórica cada vez mais agressiva.











