A proposta inicial dos EUA foi considerada excessivamente favorável a Moscovo, mas uma versão revista, enviada a Washington após consultas com líderes de França, Reino Unido e Alemanha, parece ter aberto novas vias.
A concessão mais notável por parte de Kiev é a aceitação de uma zona desmilitarizada no Donbass, que implicaria uma retirada simultânea de forças russas e ucranianas da linha da frente atual, sob supervisão internacional. Apesar desta abertura, o Presidente Zelenskyy reiterou que não tem o "direito legal nem o direito moral" de ceder formalmente território soberano, sugerindo que qualquer acordo sobre o estatuto das regiões ocupadas teria de ser validado por referendo.
Outro elemento central do novo plano é a proposta de uma adesão acelerada da Ucrânia à União Europeia até 1 de janeiro de 2027, vista como uma contrapartida crucial para Kiev e um incentivo para aceitar um acordo. A diplomacia europeia, inicialmente marginalizada, procura agora coordenar uma frente unida para influenciar o resultado, com o chanceler alemão Friedrich Merz a confirmar que a Ucrânia está "preparada" para certas concessões.












