O aviso surge num contexto de apelos urgentes para que os aliados europeus aumentem a sua prontidão militar e os gastos com a defesa. As declarações de Rutte dramatizam a urgência da situação, instando os Estados-membros a adotarem uma "mentalidade de guerra" e a não permanecerem "silenciosamente complacentes". O seu discurso reforça a necessidade de a Europa aumentar a produção de armamento para dissuadir o Presidente Vladimir Putin.
Esta perceção de ameaça é partilhada por outras figuras políticas europeias, como o líder conservador alemão, Friedrich Merz, que comparou a invasão da Ucrânia à anexação dos Sudetas por Hitler, avisando que Putin pretende restaurar a União Soviética e "não vai parar" na Ucrânia.
Em contrapartida, Moscovo, através do porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, classificou estas alegações como "um disparate", negando qualquer intenção de atacar a NATO ou de restaurar a URSS.
A tensão é palpável também no mar Báltico, onde se relata um aumento da atividade de submarinos russos perto da Suécia.












