Em resposta, Berlim convocou o embaixador russo, que negou veementemente as acusações.

A atribuição dos ataques foi feita com base numa análise exaustiva dos serviços secretos alemães.

Segundo o porta-voz da diplomacia alemã, Martin Giese, o serviço de informações militares russo, GRU, é responsável pelo ciberataque, perpetrado pelo coletivo de hackers APT28, também conhecido como "Fancy Bear".

Adicionalmente, o governo alemão afirmou "de forma vinculativa" que, através da campanha "Storm-1516", a Rússia tentou "influenciar e desestabilizar" as eleições para o Bundestag e os assuntos internos alemães.

O embaixador russo, Serguei Nechayev, rejeitou "categoricamente as acusações", acusando a diplomacia alemã de tentar "destruir as relações russo-alemãs".

A Alemanha, um dos principais apoiantes da Ucrânia, considera-se um alvo prioritário da guerra híbrida russa e prometeu adotar contramedidas em coordenação com os parceiros europeus, incluindo o apoio a novas sanções individuais contra os responsáveis por estas ações.