A embaixada russa em Lisboa declarou que as "ações hostis das autoridades portuguesas paralisaram todo o sistema" das relações bilaterais, que se encontram "no nível mais baixo da sua história contemporânea".
Segundo o adido de imprensa, Aleksei Chekmarev, foi Portugal quem "deu início ao processo de rutura de laços".
A embaixada afirmou que atualmente nenhum acordo bilateral está em vigor, mencionando que outros foram denunciados por ambas as partes, como o protocolo de amizade entre Lisboa e Moscovo. A decisão de rescindir o acordo militar, que visava promover a confiança mútua e a segurança internacional, não é vista como "conjuntural", mas sim como o resultado de uma "'evolução'" das relações nos últimos anos.
A Rússia reserva-se o direito de tomar futuras medidas dependendo da política portuguesa, que recentemente apoiou o plano da UE para usar ativos russos congelados em auxílio à Ucrânia.












