Simultaneamente, a Itália juntou-se à Bélgica na oposição ao plano da UE de utilizar os lucros dos ativos russos congelados para ajudar a Ucrânia.

Andrej Babis, cujo partido obteve uma vitória expressiva nas eleições de outubro, declarou que a República Checa "não tem dinheiro para outros países" e que a Comissão Europeia deve encontrar outras formas de financiar a Ucrânia.

A sua decisão foi classificada como "egoísta" e "irresponsável" pelo seu antecessor, Petr Fiala, que alertou para as ameaças à segurança e prosperidade checas.

Esta mudança na política externa de Praga soma-se às dificuldades que Bruxelas enfrenta para aprovar novos pacotes de ajuda. A aliança entre a Itália e a Bélgica contra o plano de usar os 210 mil milhões de euros de ativos russos congelados enfraquece ainda mais as esperanças de um acordo rápido. Ambos os países expressam preocupações com os riscos legais e financeiros associados à medida, criando um obstáculo significativo a menos de uma semana de uma cimeira crucial da UE.