Durante a sua intervenção de quatro horas e meia, Putin abordou a decisão da UE de não utilizar diretamente os ativos russos, optando por um empréstimo. O presidente russo congratulou o recuo, mas advertiu os europeus de que "terão de devolver o que foi roubado", descrevendo qualquer tentativa de usar os fundos como um "assalto".

Segundo Putin, tal medida minaria a "confiança na Zona Euro", uma vez que outros países que aí guardam as suas reservas ficariam receosos.

Sobre as negociações de paz, Putin negou ter rejeitado o plano norte-americano, afirmando que "a bola encontra-se totalmente do lado dos nossos adversários ocidentais, principalmente do chefe do regime de Kyiv e dos seus patrocinadores europeus".

Questionou novamente a legitimidade de Volodymyr Zelensky e ofereceu um cessar-fogo temporário apenas "no dia das eleições" na Ucrânia.

O líder russo mostrou-se também confiante na resiliência da economia russa face às sanções, antecipando um crescimento do PIB e elogiando a sua estabilidade.