Rutte admitiu que não existe unanimidade entre os aliados para a entrada da Ucrânia, citando a oposição de países como a Hungria e os Estados Unidos sob a administração Trump.
Perante este cenário, delineou um modelo de segurança alternativo assente em três níveis: o reforço das próprias forças armadas ucranianas, uma "coligação de voluntários" liderada por França e Reino Unido que poderia assumir a forma de uma força de paz, e um terceiro nível de envolvimento dos EUA. A mensagem para o Kremlin foi inequívoca: Vladimir Putin "tem de saber que, se voltar a atacar a Ucrânia após um acordo de paz, a reação será devastadora". Esta abordagem está alinhada com a posição do próprio Presidente Zelensky, que admitiu renunciar à aspiração constitucional de aderir à NATO em troca de garantias de segurança juridicamente vinculativas, semelhantes ao artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte. A União Europeia também reconheceu que a Ucrânia está a ser pressionada a não aderir à NATO, reforçando a necessidade de encontrar alternativas credíveis.













