O novo presidente polaco, Karol Nawrocki, acusou publicamente o Presidente Zelensky de "ingratidão", afirmando que a sociedade polaca sente que os seus esforços não foram devidamente reconhecidos.
Esta declaração, proferida após uma visita de Zelensky a Varsóvia, assinala um arrefecimento nas relações com um dos mais importantes apoiantes de Kiev, embora o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, continue a sublinhar que uma derrota ucraniana representa uma "ameaça direta à Polónia".
Simultaneamente, a Hungria manteve a sua postura de bloqueio nas negociações da UE.
O primeiro-ministro Viktor Orbán opôs-se veementemente à utilização de ativos russos, afirmando que "usar o dinheiro significa guerra", e o seu país foi um dos três que se recusaram a participar no novo mecanismo de dívida conjunta para financiar a Ucrânia.
A sua posição, alinhada com os interesses do Kremlin, levou o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski, a atribuir-lhe ironicamente uma "Medalha Lenine" simbólica.
Estas dinâmicas revelam a dificuldade da UE em manter uma frente unida, com a Hungria a atuar como um elemento disruptivo interno e as relações com um pilar de apoio como a Polónia a mostrarem sinais de desgaste.













