Esta medida visa combater a evasão às sanções ocidentais sobre as exportações de petróleo, uma fonte vital de receita para o esforço de guerra do Kremlin.
As embarcações adicionadas à lista negra ficam proibidas de aceder a portos e a serviços marítimos na UE, incluindo apoio logístico, técnico e financeiro.
Esta "frota fantasma" é composta por navios que operam à margem das normas ocidentais, permitindo à Rússia continuar a exportar o seu petróleo, principalmente para a China e a Índia, contornando o teto de preços imposto pelo G7.
Para além dos navios, a UE sancionou também cinco empresários da Rússia, dos Emirados Árabes Unidos e do Vietname, acusados de facilitarem estas operações e de estarem ligados a gigantes petrolíferas como a Rosneft e a Lukoil. O Conselho da UE afirmou que estes indivíduos e as suas empresas fornecem "uma fonte de receita considerável" ao governo russo e são responsáveis por "práticas de alto risco" no transporte de petróleo. Com esta decisão, o número total de navios sancionados pela UE aproxima-se das seis centenas, num esforço contínuo para fechar as lacunas que permitem a Moscovo financiar a sua agressão contra a Ucrânia.













