O Serviço Federal de Segurança (FSB) atribuiu a autoria do plano a um grupo de adolescentes que teriam sido recrutados pelos serviços secretos ucranianos.

Segundo o comunicado do FSB, os suspeitos, com idades entre os 14 e os 17 anos, foram detidos na região de Lipetsk, no sudoeste da Rússia.

Alegadamente, planeavam usar um "dispositivo explosivo improvisado" para atacar um troço do oleoduto.

O FSB afirmou que os jovens foram contactados através da aplicação Telegram em outubro de 2025 por um agente ucraniano que lhes ofereceu "dinheiro fácil" em troca de ataques a infraestruturas de energia e transportes. O serviço de segurança russo aproveitou o incidente para acusar a Ucrânia de visar deliberadamente a "população mais jovem, menores inclusivamente", para a prática de atos criminosos. O oleoduto Druzhba, com mais de quatro mil quilómetros, é vital para o abastecimento de países como a Polónia, Hungria, Eslováquia e República Checa, tornando qualquer ameaça à sua integridade uma questão de segurança energética europeia.