A medida foi amplamente divulgada pelo ministro da Educação, Fernando Alexandre, que a apresentou como uma solução para acelerar a resposta às necessidades das escolas.

Segundo o governante, o novo sistema permitirá uma gestão mais eficiente das vagas que surgem ao longo do ano. "Nós demorávamos uma semana a fazer cada colocação, vamos passar a fazer o dobro e por isso todos os meses teremos o dobro das colocações, o que permitirá uma substituição mais rápida", explicou Fernando Alexandre.

A alteração entra em vigor já a partir da semana de 16 de setembro, com as reservas de recrutamento a saírem a cada três dias úteis, em vez de semanalmente.

Esta mudança é uma das primeiras ações visíveis da reforma da nova Agência para a Gestão do Sistema Educativo.

Embora o ministro reconheça que a medida não resolve a "falta estrutural de professores", defende que é um passo importante do ponto de vista administrativo para que os alunos não fiquem sem aulas por longos períodos. A iniciativa surge num contexto em que se estima a reforma de 700 professores no arranque do ano letivo, tornando a agilidade na sua substituição um fator crítico, especialmente nas regiões mais carenciadas de docentes, como Lisboa, Setúbal e Algarve.