No entanto, no arranque do ano letivo, a plataforma para submissão das candidaturas encontrava-se "encerrada temporariamente", impedindo o acesso a este apoio.

A indisponibilidade da plataforma foi denunciada pela comunicação social, gerando incerteza entre os professores que contavam com este subsídio para fazer face às despesas de deslocação e alojamento.

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) esclareceu que a plataforma só ficaria disponível após a publicação do respetivo decreto-lei em Diário da República.

O ministro Fernando Alexandre já havia referido que o diploma fora promulgado, mas a sua efetiva entrada em vigor e a operacionalização do sistema de candidaturas não ocorreram a tempo do início das atividades letivas.

Este apoio, que pode chegar aos 500 euros mensais para docentes em escolas consideradas carenciadas e a mais de 300 quilómetros de casa, é visto como um instrumento importante para fixar professores em zonas críticas como Lisboa, Setúbal e Algarve.

O atraso na sua implementação representa um contratempo para os profissionais que já iniciaram funções longe das suas residências, agravando as dificuldades financeiras associadas à deslocação.